DESEMPREGO: UM VÍRUS REAL
31 de janeiro de 2021
Os veículos de comunicação vivem períodos difíceis nos últimos anos. Além da incompetência dos proprietários/gestores, a pandemia ‘acelerou’ vários processos como redução salarial, suspensão de contratos de trabalhos e até demissões. Segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), 557 profissionais - 75% deles jornalistas – responderam um questionário online, na qual 60% dos entrevistados colocou em primeiro lugar o medo de contrair Covid-19. Já os outros 40% tem medo de ficarem desempregados.
O jornalista freelance, Eduardo Souza, sentiu na pele os reflexos da pandemia. Contratado para narrar jogos pela Rádio Estação FM, de Carlos Barbosa/RS, acompanhando o time multicampeão de futsal, a ACBF, paralisar suas atividades, e com isso, não foi mais chamado. Essa renda mensal acabou fazendo falta na hora de pagar as contas no início do mês. “Eu posso dizer que fui afetado diretamente pela pandemia, mesmo que a rádio (Estação FM) não seja a minha principal fonte de renda, mas é um complemento bastante importante. Trabalho também com vendas, no modelo de Home Office nas vendas também dificulta um pouco. Devido aos protocolos rígidos das competições praticamente foi proibido das rádios ingressarem nos ginásios, salvo uma ou outra exceção. Agora estou ai à espera da vacina para que a nossa vida volte ao normal”, disse Eduardo Souza.
Longe das redações por conta da crise dos veículos de comunicação, o jornalista Eduardo Alves de Souza, viu a empresa onde trabalhava encerrar suas atividades e acabou ficando desempregado. Sem emprego, o jornalista precisou solicitar o Auxilio Emergencial disponibilizado pelo Governo Federal e trabalhou como freelancer para poder sobreviver. “Com dois ou três meses de pandemia, a empresa onde eu trabalhava fechou. E o que deu ‘uma salvada’ foram os ‘freelas’ no início e depois o Auxilio Emergencial. Depois de outubro e novembro, eu consegui me recolocar no mercado”, relatou Alves de Souza.
Eduardo Alves de Souza
Com dois ou três meses de pandemia, a empresa onde eu trabalhava fechou. E o que deu ‘uma salvada’ foram os ‘freelas’ no início e depois o Auxilio Emergencial. Depois de outubro e novembro, eu consegui me recolocar no mercado